Esclarecimentos sobre a construção da sede pauta reunião

A necessidade de uma sede para o Legislativo há anos vem sendo discutida. O intuito é investir em um espaço próprio, com uma estrutura adequada que beneficie a comunidade como um todo, com ambientes que as instituições e entidades municipais também possam usufruir, com espaço para promoção da cultura local e ambientes adequados para atendimento da comunidade. Em reunião no início do ano o local foi acordado, o terreno para a construção fica na Rua Júlio May, antiga praça Mário Lampert, em função da localização central, aproveitando-se a proximidade com a prefeitura. Analisou-se possibilidade de aquisição de imóveis, mas por fim considerou-se a construção do prédio próprio a melhor opção.

Partiu-se de um projeto elaborado em 2005 pela Seavat, construído por um grupo de trabalho e assinado pelo arquiteto João Alberto Muniz Fluck, presidente da instituição na época. O mesmo foi acionado para revisão deste projeto, avaliando o seu aproveitamento. Desta avaliação, considerou-se possível utilizar o projeto arquitetônico, porém, os projetos complementares precisariam ser refeitos. Solicitou-se à prefeitura estruturar o edital para licitação deste serviço de forma unificada, para garantir a boa execução da obra. O valor estimado era de 200 mil reais, mas há propostas que partem de 104 mil, para as quais foram solicitados atestados de capacidade técnica. Pretende-se concluir a obra em etapas para compensar o investimento com o valor destinado hoje ao aluguel. A estrutura utilizada hoje no Genes Work Shop gera em torno de 20 mil reais de custo mensais, por isso a importância de uma obra que compense a longo prazo. Já considerando a perpetuidade do local e crescimento municipal, contemplou-se espaço para 21 vereadores.

A licitação para os projetos complementares reascendeu o debate sobre a construção. Para esclarecimentos realizou-se reunião antecedendo a sessão desta terça, 03.10, com a presença de Isidoro Fornari e João Alberto Fluck. Não há consenso entre os vereadores sobre o projeto final, mas o presidente garantiu dar continuidade à obra, mencionando a aprovação da sua prestação de contas.

O orçamento para execução da obra provém do orçamento da Câmara, equivalente a 7% do orçamento do município. Costuma-se utilizar uma média de 3% deste orçamento, sendo que este valor só pode ser utilizado para a Câmara, devolvendo-se ao Executivo o valor restante. Mesmo com a obra, estima-se utilizar de 3 a 4% do montante.
 

Data de publicação: 04/10/2017

Créditos: Caroline Trapp Otsuka

Créditos das Fotos: Caroline Trapp Otsuka

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